Os desafios e dificuldades são presentes em inúmeros momentos da vida humana, ter com quem contar e onde se fortalecer é uma das formas de ter um processo de desenvolvimento psicológico resiliente e com impactos positivos.

Em 2023, quase 290 mil benefícios por incapacidade relacionados a transtornos mentais foram concedidos pela Previdência. É um número 38% maior do que no ano anterior, quando cerca de 210 mil afastamentos assim aconteceram. Em 2021, o índice ficou na casa dos 200 mil.

O Fala Brasileiro desta semana foi às ruas para saber se o mês de dezembro é o que causa mais estresse. Cerca de 69% dos brasileiros sente uma sobrecarga nessa época do ano. Aliás, para 65% deles, é o mês mais estressante. A psicóloga Liliana Seger comenta os resultados da pesquisa e dá dicas para superar o estresse da época.

Apesar disso, é importante ressaltar que, assim como a diferença no tratamento dos filhos pode ocorrer, o ressentimento entre os irmãos também pode. Em matéria da revista Mente Afiada, comentei sobre o assunto "Seja porque o menino fica incomodado porque menina tem mais atenção dos pais, ou a menina ressente o irmão porque ele pode fazer mais coisas que ela. O ressentimento entre irmãos, em relação aos pais, sempre vai existir, independentemente se é o primeiro, o segundo, ou terceiro filho”.

O estresse e suas consequências são o terceiro principal motivo de afastamento do trabalho no país. Para entender como ele funciona, o #JornalDaTarde entrevistou a coordenadora do Ambulatório de Transtorno Explosivo do Hospital das Clínicas de São Paulo, a psicóloga Liliana Seger.

Muitas pessoas estranharam a atitude do ator Sidney Sampaio, que pulou da janela de um prédio em um surto provocado por um ataque de pânico. Mas, esse tipo de reação é mais comum do que se pensa. Muitos famosos, inclusive, já entraram para a estatística.

Completam a lista de profissionais mais infelizes os motoristas de caminhão, guardas de segurança, trabalhadores noturnos e remotos, e empregados de atendimento ao cliente e do comércio varejista. No caso dos entregadores de aplicativos, por exemplo, não há vínculo empregatício e a maioria dos salários são pagos por entrega, o que exige rapidez e acaba colocando a vida desses trabalhadores em risco.

Um caso de violência extrema ganhou destaque nesta semana. Uma nutricionista foi agredida por um homem que passeava com o cachorro, numa rua de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Ele deu uma cabeçada e quebrou o nariz dela. Situações como essa levantam algumas questões importantes.

Vai ser enterrado nesta sexta-feira (30) o maquinista que matou um colega e atirou em outro em uma estação em São Paulo. Ricardo de Oliveira Dias, de 45 anos, ficou foragido por dois dias e foi encontrado morto ao lado de uma motocicleta na zona rural de São Simão.

"As crianças e os adolescentes dão sinais, as pessoas que não veem ou não estão próximas a eles para enxergarem", afirma Liliana Seger, psicóloga clínica e coordenadora do Grupo de Transtorno Explosivo Intermitente, do Programa do Ambulatório dos Transtornos do Impulso, do Instituto de Psiquiatria da USP.

Gicélia foi sequestrada em 2020. Durante quatro horas, foi mantida refém no banco de trás do próprio carro. Com as senhas bancárias, os sequestradores conseguiram sacar cerca de R$ 20 mil das contas da vítima. A Gicélia que saiu da experiência já era outra pessoa. Passou a viver com medo, mas também enfrentou seu trauma. Para curar essas marcas, os especialistas aconselham falar sobre o assunto. Ela falou e também escreveu.

Hoje, ela não quer ser identificada nem mostrar o rosto, resultado de uma situação que mudou para sempre sua vida. Aos 51 anos, saindo do trabalho, ela sofreu um sequestro em São Paulo. Já em poder dos criminosos, a vítima descobriu que o alvo era, na verdade, o patrão dela. As ameaças que ela sofreu, por bandidos armados, geraram um trauma com o qual ainda tenta lidar.

A Cognitiva Scientia é uma nova escola que busca habilitar e aperfeiçoar profissionais de forma íntegra, responsável e continuada dentro das ciências cognitivas, promovendo cursos de diferentes níveis e modalidades (cursos breves, de formação, de capacitação, de especialização, dentre outros).

Em meio a situações de stress, como no trânsito, é comum que descontemos a raiva em palavrões e xingamentos. Essas reações, quando isoladas e contidas, não costumam indicar maiores problemas, mas é importante atentar-se a sinais como, por exemplo, atitudes explosivas, descomedidas e irritabilidade constante. Combinadas a outros comportamentos, elas podem apontar distúrbios mais graves.

Para combater os excessos que podem causar arrependimento ou colocar a saúde em risco, Liliana Seger, psicóloga e doutora em Psicologia pela USP (Universidade de São Paulo), recomenda aproveitar a festa sem abrir mão de redes de apoio.

"Muitas vezes, estamos chateados com alguma coisa e pensamos em nos dar um prazer, seja comendo ou bebendo. O açúcar, assim como a bebida alcoólica, ativa regiões do cérebro de muito prazer e pode causar uma dependência", acrescenta a Liliana Seger, psicóloga clínica com doutorado em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da USP.

“Procrastinar é normal em algumas situações. Eu acho que isso tem ficado mais acentuado porque nós temos muitas coisas para fazer e pouco tempo, muitas vezes”, afirma a psicóloga Liliana Seger.

Um estudo realizado na Suécia aponta que quem procrastina muito está mais propenso a desenvolver problemas de saúde mental. A pesquisa foi feita com 2600 estudantes de oito universidades do país. Os jovens apresentaram sintomas de depressão, ansiedade e estresse.

No programa Encontro com Patrícia Poeta, da TV Glovo, a apresentadora Michelle Loreto dá uma dica de como lidar em uma crise de ansiedade - tanto para quem está na crise, como para quem está ao lado, disponível para ajudar. Muito importante ficar atento aos sinais, e se as crises começarem a ser frequentes, procure ajuda. Procurar ajuda é um ato de coragem e respeito consigo mesmo.

“Esses comportamentos acabam trazendo a essas crianças inúmeras dificuldades em diversas áreas de sua vida, seu dia a dia é tenso, estão frequentemente em estado de alerta e muitas começam, na infância, a desenvolver transtornos emocionais e transtornos psiquiátricos”, explica Liliana Seger, psicóloga clínica e doutora em psicologia pelo Instituto de Psicologia da USP.

Em entrevista ao Show da Notícia, o especialista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Arthur Danila, e a psicóloga clínica e doutora pela USP, dra. Liliana Seger, falam sobre os impactos no final do ano.